A cerveja gelada, o chopp da hora, os petiscos que ganharam até festival. Bê Sant'Anna convida você para conhecer o lado Bê dos bares e botecos, os encontros e desencontros de quem faz do brinde, por si só, um bom motivo para comemorar.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
I'm back to black
De volta à noite,
lentamente,
agora com uma pegada mais humanística e menos quebradeira, abandonei minha marreta de 30 kg (que ganhei de presente de outro demolidor, de nome Leiando de Fátima).
Sim, a que serve pra "quebrar tudo".
Ontem, iniciei uma nova etapa que marca a volta ao Bê de Buteco. Em uma incursão em outra Zona de BH - e isso não foi um trocadilho - , fui feliz ao conhecer o Barracão Butiquim.
Clique: http://migre.me/7Bxig
Muito bem aplicado, bem acompanhado, atento, resolvi ir ao encontro do novo. Adorei o jeito brasileiro de ser, de adaptar no amor e no carinho, o lustre escorredor de macarrão. Só pra dar um exemplo. As coxinhas de frango MUITO sequinhas com um chutney de banana - até certo ponto inusitado, acompanharam bem a única cerveja da noite. E senti uma certa saudade da boemia, do tempo em que ficava até 4 horas da manhã num buteco, conversando nadatudo ou tudonada a serviço do tempo e das estrelas.
A morena que nos atendeu cheia de tatuagem florida e simpatia sabe sorrir, e sabe que o encontro é o motivo maior de qualquer incursão a um lugar que não é o nosso, mesmo que seja ao encontro de si mesmo. Talvez, o mais importante.
Voltei à poesia, a verdade é essa, incitado pelo lançamento marcado do meu próximo livro de poemas em março/abril e do convite inesperado da querida poeta e trovadora Carla Vergara, do http://misticasfemininas.blogspot.com/ e do roteirista e trovador Cadu Cinelli, que Vale conhecer, mesmo antes da sua turnê na Capital dos Butecos, que deve acontecer em maio...
Afinal, buteco combina com o black da noite, o black dos sentidos, o black que envolve as estrelas, o black das morenas simpáticas que sorriem pra nós, enquanto pensamos na marreta que se aposentou pra sempre em casa, e que se encontra na pilha de papéis cheios de poemas escritos, cartas para o amor que se foi, pedidos de desculpas, de adeus, pedidos a Deus, perdidas palavras mudas.
Morena, desce mais uma, que eu nem ia tomar mais, mas com um sorriso desses, temos que brindar à volta dos que não foram.
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